O tenente partiu. Silenciosamente e na simplicidade - como sempre quis e como sempre viveu. Foi seguir sua jornada depois de cumprir uma linda missão. Viveu com humildade, integridade, honestidade e generosidade. Soube dividir o pouco que conquistou com muito suor. Soube estender a mão a todos que lhe procuraram. Aninhou em seu coração imenso muitos que o consideraram como pai. O paizão. O "seu" Edson. Uma figura admirada e querida. Um exemplo a ser seguido. O menino que parou de estudar aos nove anos de idade para trabalhar pelo sustento da família. Que sofreu muito com a escassez e com a falta de amor de um padrasto sem coração. Mas que, sozinho, deu a volta por cima. Se tornou autodidata. Entrou na corporação da PM e galgou patentes, tudo com muito esforço e criando 4 filhos - frutos de um amor que o rapazote conheceu através da paixão pelo acordeón. Um amor que se perde no tempo, no espaço, nos séculos, nos milênios... um amor que é o esteio de muitas gerações, e que deixou um legado maior que o mundo. Até breve, seu Mendonça. Até o próximo abraço, vô!
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ResponderExcluirTá doendo muito, Li..... :..(
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